
Por volta das 11:30 deste domingo (12), a ex-candidata do PSB à Presidência da República Marina Silva declarou oficialmente o seu apoio a Aécio Neves
(PSDB) no segundo turno das eleições. Em seu pronunciamento, a
ambientalista destacou os compromissos de Aécio e alfinetou o PT pela
campanha agressiva desferida contra ela no primeiro turno.
“Estes
compromissos representam uma agenda que é cara ao Brasil e ao mundo”,
disse Marina em sua fala ao se referir ao documento lançado por Aécio em
sua visita ao Recife na tarde deste sábado (11). O tucano divulgou um
documento enviado à Marina e que contém três eixos principais para o
desenvolvimento do Brasil.
Entre os
compromissos assumidos por Aécio com Marina estão a reforma agrária,
demarcações de terras indígenas, desenvolvimento sustentável, educação
em tempo integral e instituir o Bolsa Família como programa de Estado,
“para que seja um direito do povo e não um favor dos governantes”,
alfinetou Marina comprovando o que já vinha sendo especulado pela
imprensa: a candidata ficou profundamente magoada com a campanha
agressiva que o PT desferiu contra ela durante a campanha do primeiro
turno: “é preciso oferecer a outra face para quem quer vencer, quem quer
ganhar a qualquer custo”, disparou.
Marina ainda
citou os ex-presidentes Lula (PT) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB),
salientando a importância dos dois em “momentos históricos para o
Brasil”: “FHC traz o controle da economia, Lula traz a inclusão social”,
pontuou.
Ao falar da
educação, a ex-candidata lembrou o ex-governador de Pernambuco e
candidato à Presidência Eduardo Campos, morto no último dia 13 de agosto
em um trágico acidente aéreo. Marina disse que o compromisso era um dos
maiores sonhos de Eduardo.
A ex-senadora e
Ministra do Meio Ambiente também frisou o compromisso de Aécio em
acabar com a reeleição, não apenas para presidente, mas em todos os
cargos do executivo.
Marina fez
questão de esclarecer que não fez a aliança com Aécio com vistas em
cargos: “o que me move é minha consciência e assumo a responsabilidade
com minhas escolhas”, disse fazendo mais uma crítica a Dilma e ao PT:
“chegou o momento de interromper esse caminho que é perigoso”, conclui.
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