domingo, 10 de agosto de 2014

Senador diz que sem educação, Brasil será refém do Bolsa Família

Senador diz que sem educação, Brasil será refém do Bolsa Família

 Em pronunciamento memorável  na tribuna do Senado Federal, ainda nos vindos de dezembro de 2013, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), falou sobre a necessidade de intensificar os investimentos e projetos em educação para que o país deixe de ser refém de programas sociais, o senador citou o Bolsa-Família, que aliás, já contempla mais de 50 milhões de pessoas.

O Brasil tem pouco mais de 200 milhões, 1/4 do país recebe o bolsa-família. Vide matéria sobre o assunto>>Se o desemprego está em menos de 6% por que mais de 50 milhões são beneficiados com o bolsa-família?
Pois bem, voltando ao pronunciamento do senador. A falta de prioridade para os investimentos em educação, inovação, ciência e tecnologia por parte dos governos  vai fazer do Brasil um país refém do Bolsa Família, na opinião do senador Cristovam Buarque (PDT-DF).
O senador reconhece que o benefício é importante para as famílias pobres, desde que o governo, além de condicionar o pagamento da bolsa à frequência das crianças e adolescentes à escola, invista em educação para que as próximas gerações não precisem receber essa ajuda.
O senador lamentou que muitas autoridades se orgulhem de dizer que o Brasil tem a sexta maior economia do planeta, lembrando que países com o produto interno bruto menor são mais desenvolvidos e oferecem melhor qualidade de vida às suas populações.
Cristovam mencionou o caso da Finlândia, que até pouco tempo atrás “era um simples exportador de madeira, bem primário”, como o Brasil, que só exportava soja, ressaltando o fato de que hoje a percentagem de bens de alta tecnologia e de outros é altíssima no seu produto interno bruto (PIB). No Brasil, no entanto, a percentagem de bens de alta tecnologia no (PIB) “é quase nada”. A economia do país, disse o senador, é baseada em bens primários, como produtos agrícolas, minérios e bens industriais, “mas sem alta tecnologia”. (Com Agência Senado)
O senador aproveitou para criticar o projeto que aprova o Plano Nacional de Educação, que, segundo ele, abrange várias metas muito abstratas e tímidas, incapazes de apagar o atraso e a desigualdade no país.

revolta brasil

 

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