A Comissão
Especial da Primeira Infância discutiu ontem (19), pela primeira vez,
emendas para o Projeto de Lei 6.998/2013, que pretende ser o marco legal
da primeira infância. Um dos pontos polêmicos do dispositivo é o
aumento do tempo de licença-maternidade para um ano e de
licença-paternidade para um mês. Para o autor do projeto, deputado Osmar
Terra (PMDB-RS), este é um ponto importante, mas que ainda está sendo
discutido pelos membros da comissão. “Não será um gasto a mais para as
empresas, é um investimento que vai prevenir muitos problemas futuros,
não só para a família, mas para a sociedade toda”, explicou. O projeto
foca em um conjunto de ações para o inicio da vida, como ampliar a
qualidade do atendimento para crianças até 6 anos, com carreira,
capacitação e, inclusive, com a criação de novas funções publicas, que
cuidem do início da vida, de modo a valorizar o papel da mãe e do pai
junto à criança, bem como criar espaços públicos para garantir que as
crianças tenham locais adequados para se desenvolver. Além disso, o
projeto prevê a criação de um sistema de avaliação do desenvolvimento da
criança, para verificar se o modelo de cuidado está adequado ou precisa
ser alterado. Segundo Terra, a primeira infância começou a ser
intensamente pesquisada há cerca de 20 anos. É na primeira infância,
segundo ele, que a criança desenvolve as estruturas sociais, afetivas e
cognitivas, e por isso a atenção deve ser maior para assegurar condições
de desenvolvimento saudável. Segundo o relator, deputado João Ananias
(PCdoB-CE), o projeto deve ser votado no dia 2 de dezembro, na Comissão
Especial da Primeira Infância. O dispositivo altera a Lei 8,069 - o
Estatuto da Criança e do Adolescente. (Agência Brasil)
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