Movimento divulgou documento neste sábado sobre confronto de quinta.
Manifestantes quebraram lojas e agências bancárias na Zona Oeste.
O Movimento Passe Livre (MPL) divulgou e-mail na noite deste sábado (21) em resposta às declarações da Polícia Militar e da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo sobre o ato "Não vai ter tarifa" realizado no último dia 19 que terminou em confronto com a PM e atos de depredação na Zona Oeste de São Paulo.
Na ocasião, uma loja de carros de luxo, agências bancárias e um carro de reportagem foram alvos de vandalismo. A Marginal Pinheiros foi interditada.
Convocada pelo MPL, a manifestação celebrava um ano da derrubada do aumento na tarifa do transporte público em São Paulo. Mascarados se misturaram aos manifestantes, durante a passeata A PM não manteve policiais ao lado dos manifestantes como fez durante todos os atos anteriores. A Tropa de Choque agiu para desbloquear a Marginal Pinheiros cerca de 20 minutos após as depredações ocorrerem. Ninguém foi preso. Após o evento, a PM acusou o MPL de ter traído um acordo que previa manitestação pacífica. Agora, o MPL nega ter traído a PM.
Na ocasião, uma loja de carros de luxo, agências bancárias e um carro de reportagem foram alvos de vandalismo. A Marginal Pinheiros foi interditada.
Convocada pelo MPL, a manifestação celebrava um ano da derrubada do aumento na tarifa do transporte público em São Paulo. Mascarados se misturaram aos manifestantes, durante a passeata A PM não manteve policiais ao lado dos manifestantes como fez durante todos os atos anteriores. A Tropa de Choque agiu para desbloquear a Marginal Pinheiros cerca de 20 minutos após as depredações ocorrerem. Ninguém foi preso. Após o evento, a PM acusou o MPL de ter traído um acordo que previa manitestação pacífica. Agora, o MPL nega ter traído a PM.
Segundo o movimento, "isso não significa que a polícia não estivesse presente no ato. Tanto que ela se fez presente, com as ameaças, as provocações, os policiais a paisana e a repressão de sempre."
Logo após o confronto, a Polícia Militar responsabilizou o MPL pelos atos de depredação. Segundo o coronel Leonardo Torres Ribeiro, comandante do policiamento da capital, a PM atendeu o pleito do movimento, que enviou um oficio à corporação pedindo que o efetivo se mantivesse afastado. Para o coronel, a PM foi traída pelo movimento. “Demos voto de confiança e fomos traídos", afirmou ele.
O documento divulgado neste sábado,o MPL também diz que "é lamentável a postura do secretário de segurança pública, Fernando Grella, de utilizar o ocorrido para voltar a criminalizar diretamente o MPL." O movimento acusa a polícia de intimidar os militantes.
O MPL afirma que seguirá na rua lutando por um transporte público de verdade, para os de baixo. "Sabemos que historicamente os quebra-quebras fizeram parte das lutas populares. Não cabe a nós legitimar ou deslegitimar essas ações, no entanto elas nunca estiveram entre os objetivos do ato do dia 19."
Histórico
Os manifestantes se reuniram às 15h na Praça do Ciclista, na Avenida Paulista. De lá, o grupo seguiu para a Marginal Pinheiros, nas imediações da Ponte Eusébio Matoso.
Histórico
Os manifestantes se reuniram às 15h na Praça do Ciclista, na Avenida Paulista. De lá, o grupo seguiu para a Marginal Pinheiros, nas imediações da Ponte Eusébio Matoso.
No caminho para Pinheiros, o grupo interditou totalmente a Avenida Rebouças nos dois sentidos. Diversos carros que tentavam entrar na via tiveram que retornar na contramão.
Cerca de duas horas após o ato começar, um grupo de mascarados atacou ao menos quatro agências bancárias, agrediu um cinegrafista arremessando um cone e quebrou vidros de um carro de reportagem da TV Gazeta. O tumulto ocorreu na Avenida Rebouças, já na esquina com a Avenida Brasil. Uma parte dos manifestantes, alguns deles também com o rosto coberto, tentou impedir as depredações de outras agências bancárias e de concessionárias na Avenida Rebouças.
Por volta das 18h10, os primeiros integrantes do grupo chegaram à Marginal Pinheiros e interditaram as vias expressa e local no sentido Rodovia Castello Branco.
O MPL incendiou seis catracas de papelão simbolizando o apelo por tarifa zero no transporte público, principal reivindicação do movimento. O MPL pedia também a readmissão dos 42 metroviários desligados da companhia após paralisação de cinco dias.
Às 19h, boa parte dos manifestantes se dispersou. Um grupo de black blocs, porém, montou uma barreira com pedaços de madeira, ferragens, pneus encontrados em uma concessionaria, e manteve a interdição na Marginal Pinheiros.
Na sequência, os mascarados depredaram uma concessionária Caltabiano. Todos os carros da agência foram destruídos. Mascarados usaram pedras, extintores e pedaços de pau para quebrar vidros e amassar os veículos de luxo. Entre eles, Mercedes-Benz e Smarts.
Somente por volta das 19h15 policiais da Tropa de Choque chegaram à Marginal Pinheiros e removeram as barricadas. Os manifestantes se afastaram, correndo pelo bairro. Houve confronto com policiais em Pinheiros, nas imediações do Bar Pirajá. Os mascarados usaram rojões em direção aos PMs, que revidaram com bombas de gás.
Durante o tumulto, a Estação Pinheiros da Linha 4 – Amarela do Metrô chegou a ser fechada. Na região do Largo da Batata, vândalos depredaram bicicletas que estavam estacionadas em um ponto de empréstimo mantido pelo Banco Itaú.
Bandeiras do Brasil que adornavam carros também foram retiradas. Nas ruas Butantã e Teodoro Sampaio, os manifestantes atearam fogo em lixos, lixeiras e nas ruas e depredaram vidros de agências bancárias.
Pelo menos cinco agências foram quebradas. Ninguém foi detido. Segundo o movimento, cerca de 6 mil pessoas participaram da passeata. Já a PM contou 1.300 pessoas.
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