Funcionários da Viva Petrolina reclamam de atrasos no pagamento.
Empresa teria descumprido acordo com sindicato.
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Na manhã desta terça-feira (17), cerca de 90% dos funcionários de uma das empresas que prestam serviço de transporte coletivo em Petrolina, Sertão pernambucano, cruzaram os braços. Motoristas e cobradores da Viva Petrolina reclamam do atraso no pagamento de quatro quinzenas de salário, o que corresponde a 60 dias sem remuneração. Cerca de 25 ônibus estão concentrados em frente ao Centro de Convenções Senador Nilo Coelho sem previsão de retomada das atividades.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Jaime Pessoa, aproximadamente 200 funcionários estão com atraso salarial. “Vários acordos foram firmados na justiça, no Ministério Público. Inclusive uma que a empresa se comprometeu a destinar 50% do faturamento para regularizar os salários, mas não foi cumprido. Então os funcionários decidiram entrar em greve”, explicou Jaime.
A greve surpreendeu usuários do transporte como Vanderlei Issac de Carvalho, de 52 anos. “Eles mandaram todo mundo descer, deixaram a gente no ponto da Praça do Bambuzinho, no centro, e depois voltaram para o Centro de Convenções”, relatou o lavador de carros que mora no bairro Cosme e Damião.
Sobre o atendimento à população que utiliza o transporte coletivo, o G1 entrou em contato com a assessoria da Empresa Petrolinense de Trânsito e Transporte Coletivo (EPTTC), através da Prefeitura de Petrolina. Em nota oficial, a EPTTC informou que já autorizou as empresas Joafra e Joalina a realizar o tráfego de linhas em caráter emergencial e provisório. E destacou que as questões salariais entre sindicato da categoria e diretoria da empresa já estão sendo analisadas pelo Ministério Público.
O G1 também entrou em contato com os responsáveis pela empresa Viva Petrolina, e aguarda pronunciamento.
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