Polícia rebate críticas de associação sobre demora na apuração da morte de promotor
Corporação diz lamentar postura da entidade, que é formada por magistrados
Cortesia
A polícia alega ainda que a demora pode ser justificada pela complexidade da investigação. “O rito da mesma (Investigação) tem sido trabalhado par e passo com os membros desse parquet”, relata a Civil, explicando que as apurações são conduzidas no mesmo ritmo da equipe de trabalho. O texto destaca também a presença de membros do Ministério Público de outros Estados no caso.
A nota em que gerou o atrito da Associação do Ministério Público de Pernambuco com a Polícia Civil foi enviada na última nesta sexta-feira (14). Os magistrados criticaram a demora para a conclusão das investigações do assassinato do promotor, ocorrido na rodovia PE-300, no Agreste de Pernambuco, dia 14 de outubro. A entidade, que congrega os promotores e procuradores de Justiça do Estado, questiona o fato de que o fazendeiro José Maria Pedro Rosendo Barbosa, apontado como responsável por encomendar crime, continua foragido e segue divulgando declarações a respeito da morte, via imprensa, sem que os investigadores tenham chegado até o suspeito.
Na ocasião, o presidente da AMPPE, Vladimir Acioli, chegou a falar que existe capacidade técnica para capturar Zé Maria, mas disse que falta vontade política para a resolução do crime. "O que nós esperamos é que o caso seja prioridade. Exigimos a apuração integral. Quem mandou matar, quem matou, quem executou e quem colaborou de alguma forma com a execução do crime", ressaltou.
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