Por volta das 6 horas da manhã desta sexta-feira (17) um carro chegou no Hospital Regional do Agreste (HRA), socorrendo um jovem esfaqueado. O homem que foi atingido com sete facadas, sendo cinco no tórax, uma no pescoço e uma na coxa, faleceu por volta das 7:50h, no bloco cirúrgico do hospital.
Ao tomar conhecimento do homicídio, o Cabo do NIA (Núcleo de Inteligência do Agreste) fez o levantamento e descobriu que a vítima tratava-se de, José Wallison de Oliveira Silva, de 25 anos, que morava na rua 31, na Vila Feliz, Rendeiras e que foi esfaqueado na favela da Cagepe. Ele já foi preso por assalto e porte ilegal de arma.
O Cabo acionou os soldados Souza e José Wilk da GE Caça Homicida-02, que fizeram uma busca minuciosa na Favela da Cagepe e conseguiram identificar um dos acusados do homicídio, o travesti, Alexsandro Johnny Bernardino de Moraes, que é conhecido por “Alexia” de 19 anos e mora na rua Rosa Medeiros, Favela da Cagepe, Divinópolis.
O acusado não foi localizado, mas os policiais encontraram um short, um sultian, uma blusa suja de sangue e a faca-peixeira, usada no crime que foram jogados em um telhado da favela e os moradores afirmaram que foram jogados pelo travesti após o assassinato.
De acordo com informações, a vítima passou a noite bebendo com o acusado e mais dois travestis, um deles identificado por “Fernanda” e pela manhã acabaram se desentendendo e os três acabaram matando a vítima.
A mãe da “Alexia” dona Josimere Ana, inocentou o filho e disse que os outros dois travestis mataram o rapaz, pelo fato do mesmo ter furtado o botijão de gás do seu filho.
O delegado da 19ª Delegacia de Homicídios de Caruaru, Dr. Márcio Cruz, afirmou que não descarta nenhuma hipótese, ele disse que investiga também se foi um crime passional, pois há também informações que o assassino teria um caso amoroso com o assassino.
O corpo da vítima foi encaminhado para o IML. Este foi o 7º assassinato do mês de junho e o 70º do ano de 2014 em Caruaru, este ano.
Adielson Galvão
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