360 pessoas seguem desaparecidas após naufrágio; nº de mortos foi a 82.
Equipes vão drenar água e dar estabilidade à embarcação.
Equipes de resgate observam o navio de cruzeiro Estrela do Oriente, que naufragou na segunda-feira (1º), ser retirado em Jianli, na China. (Foto: Reuters)
As autoridades chinesas tomaram essa medida depois que consideraram que não havia mais possibilidade de se encontrar sobreviventes, após três dias de complicados e contínuos trabalhos de resgate no rio. Dos 456 ocupantes do "Estrela Oriental", apenas 14 foram resgatados com vida.
Ao descartar essa possibilidade, as equipes de resgate começaram a complicada operação, com o uso de dois guindastes, mergulhadores, que amarraram o navio com cabos de aço, e duas embarcações de 500 toneladas para rebocar e endireitar o navio, que estava virado de ponta-cabeça.
O seguinte passo é drenar a água do interior da embarcação e assegurar que o mesmo está estável para que os mergulhadores possam entrar e encontrar mais vítimas, mas ainda não há pistas de quanto tempo essa operação deve durar.
Em Jianli, que fica na margem norte do trecho do Yangtsé em que ocorreu o naufrágio, centenas de caixões estão sendo preparados no necrotério da cidade.
O naufrágio do "Estrela Oriental", um navio turístico que percorria uma das rotas mais populares na China, se transformou na pior tragédia fluvial do país em sete décadas.
As autoridades estão investigando as causas do acidente, que ocorreu quando um forte temporal castigava a região, enquanto o capitão o chefe da casa de máquinas, que estão entre os sobreviventes, se encontram sob custódia da polícia.
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