árias denúncias vêm surgindo acerca da falta de um atendimento adequado no Hospital Regional de Palmares (HRP), bem como da ausência de médicos. A este respeito, duas pessoas procuraram nesta manhã (10/7) a reportagem da Rádio Nova Quilombo FM e relataram as irregularidades.
Marta Maria da Silva, casada, 38, moradora da Rua Projetada, Palmares, denunciou o HRP, dizendo que o atendimento lá é péssimo. Disse que chegou ao referido centro de saúde com uma criança de nove meses, vomitando. Eram 9h36 e passou mais de uma hora para conseguir tirar um raio X. “As atendentes de lá dão preferência às suas amigas que entram por outra porta para serem atendidas. Elas dão maçada nos pacientes que chegam primeiro”, disse dona Marta. Resultado: ela não teve a criança atendida e desabafou: “Em Palmares, se alguém estiver doente, e não tiver dinheiro, morre, pois somos tratados como cachorro".
Outra situação revoltante é a de Wécinton José da Silva Batista, mais conhecido como Branco Gás, vendedor, residente em Água Preta. Ele lamentou que sua esposa precisou do HRP pois entrava em trabalho de parto. Depois de um atendimento insatisfatório, a gestante percebeu que a criança não mexia mais dentro da barriga. Nesse momento, a orientação médica foi que medicasse "buscopan." Esta não foi a medicação correta, no entender de Wécinton, por este motivo a criança veio a falecer.
A mãe, que esteve internada por dez dias, depois ficou “jogada” no Hospital, sem assistência. O pai denunciou ainda que a criança chegou ao hospital com saúde, e que sua esposa fez, em Água Preta, todo o procedimento recomendado no pré-natal. “Depois que deram um remédio a minha esposa, mataram a criança". Lamentou, muito irritado, o pai.
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