Pessoas estariam acrescentando mais uma data de fabricação a botijões.
Segundo a Vigilância Sanitária, vasilhame só pode ser utilizado por três anos.
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Os consumidores devem ficar atentos para uma fraude que supostamente é aplicada em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. Segundo a Vigilância Sanitária do município, pessoas estariam acrescentando mais uma data de fabricação aos garrafões de água mineral, para aumentar a vida útil do produto. Alguns vasilhames verificados teriam duas datas diferentes.
De acordo com Altair Ferreira, coordenador da Vigilância Sanitária de Caruaru, “o consumidor precisa ficar atento e observar o círculo no fundo do balde e o prazo escrito na lateral. Eles não podem ter datas diferentes”, explica. “Há uma seta que indica o mês e o ano que o produto foi fabricado. A partir desta data, o botijão pode ser utilizado por três anos”, complementa. O consumidor que perceber a fraude deve comunicar à instituição reguladora pelo telefone (81) 3701-1400.
Limpeza e reciclagem
Em empresas que envasam a água mineral, os garrafões são submetidos a processos como lavagens com variação térmica e produtos químicos para retirar as impurezas. E passam ainda por um aparelho que emite raios infravermelhos para esterilização. “Segundo a portaria da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária], a gente só pode engarrafar o botijão com prazo de fabricação no máximo de três anos. Por exemplo, estamos no mês de junho de 2014, se a gente receber um botijão de junho de 2011, não podemos mais enchê-lo”, detalha o empresário Eduardo Aragão, dono de uma empresa desta. Ele explica ainda que os botijões fora deste prazo são separados e devolvidos para as distribuidoras, onde são reciclados. Consumidores podem doar ou vender os vasilhames a instituições que fazem reciclagens.
Em empresas que envasam a água mineral, os garrafões são submetidos a processos como lavagens com variação térmica e produtos químicos para retirar as impurezas. E passam ainda por um aparelho que emite raios infravermelhos para esterilização. “Segundo a portaria da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária], a gente só pode engarrafar o botijão com prazo de fabricação no máximo de três anos. Por exemplo, estamos no mês de junho de 2014, se a gente receber um botijão de junho de 2011, não podemos mais enchê-lo”, detalha o empresário Eduardo Aragão, dono de uma empresa desta. Ele explica ainda que os botijões fora deste prazo são separados e devolvidos para as distribuidoras, onde são reciclados. Consumidores podem doar ou vender os vasilhames a instituições que fazem reciclagens.
Júlio Clécio Oliveira é dono de um mercadinho e conta que sempre confere a data de fabricação dos garrafões. “Tem muitos clientes que pegam um balde fabricado em 2008 ou 2010 e vem comprar água aqui. A gente não recebe porque está fora do prazo de uso. Os baldes se vencem e as pessoas não fazem a troca”, conta.
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